quinta-feira, 9 de julho de 2009

"Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito."
(Clarice Lispector)

terça-feira, 7 de julho de 2009


estou enlouquecendo. ;~

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Huh? u.u'





- meu deus! hahaha...

Comentários:
1- Cara de pau é pouco! hahaha... esse(a) cuida muito bem do seu banheiro!
2- Legenda: "Não transe com animais"?! ahaha... ih, acho que isso é da terrinha do Flávio! ahahah...
3- Adorei! hahaha.. Ótima descrição do cachorro... pena que o meu é de 'MARCA' West misturado com um poodle qualquer, ou seja, de 'brábu' não tem nada. ;~
4- Muito bom saber que essa pizzaria funciona até 24:45hrs...vai que às 24:30hrs rola uma fome, né?!


;*

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Pensamentos de um pessimista;

Por que viver?
Tudo é tão igual para todo mundo, o sol nasce, a lua chega; a lua vai embora, o sol chega... Venta, chove; inunda, acaba com vidas, nascem bebês; crescem; começam os problemas; dívidas; filhos; netos; doenças; observam muitos sóis e luas e morrem. Morrer, a única certeza da vida, então para que viver?

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PS.: Isso foi só um post estúpido sem nenhum significado pessoal (além da ativação da parte mórbida do meu cérebro).
Estou ótima, feliz, com saúde... e bláblá graças à Deus.

Por Não Estarem Distraídos

de Clarice Lispector

Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto.
No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram.
Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios.
Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.